quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Por uma relação epistêmica com o saber.

Por uma relação epistêmica com o saber

Este mural foi elaborado para desenvolver as 05 questões abaixo sobre o artigo. Sendo que cada figura ou objeto que nele consta tem um significado; usando nossa criatividade, mostrando nosso conhecimento e colocando em prática nosso aprendizado, detalharemos o que representa cada um deles em relação ao artigo.
Para iniciar, vou explicar o que significa a sinalização de trânsito que utilizamos:

               Parada obrigatória á frente – Adverte o condutor do veículo da
                existência, adiante, de uma parada obrigatória.

                  Obras – Adverte o condutor do veículo da existência, adiante
            de obras no leito da via.
              
   Estacionamento Regulamentado – Assinala ao condutor do veículo que é permitido o estacionamento na via, trecho ou área abrangida pela regulamentação.
           
     Duplo sentido de circulação – Assinala ao condutor do veículo que se acha circulando por uma via de sentido único, sua modificação para o regime de mão dupla; após o ponto que a placa estiver colocada.
         
               Serviço mecânico - Indica a existência de uma oficina mecânica. 



Agora que sabemos o que significa cada placa de sinalização, vamos ver a relação que elas têm com as questões e respostas sobre o artigo.






Qual a importância do artigo?
Este artigo propõe-se a suscitar reflexões sobre o significado da leitura e sua relação com a construção do conhecimento no fazer pedagógico do professor do ensino superior.
A placa nos adverte para uma parada obrigatória que temos que fazer para que possamos refletir sobre o significado da leitura em busca do conhecimento.







Qual a delimitação do assunto feita pela autora?
A construção do conhecimento no fazer pedagógico do professor do ensino superior.
A placa nos adverte a existência de mudança, reforma, melhoria e atualização do conhecimento.






Qual o ponto de vista desenvolvida pela autora em relação ao tema abordado?
A sala de aula tem sido o espaço e o tempo privilegiados para uma ação do professor; cabendo ao aluno, entretanto, apenas atividades mecânicas de ouvir, copiar e reproduzir.
A placa assinala que o aluno está estacionado, não tem criatividade, não trás novos conhecimentos, só faz repetir aquilo que lhe foi repassado.






Que argumentos são usados pela autora para sustentar seu ponto de vista?
Que as atividades mecânicas de ouvir, copiar e reproduzir tende a ser unilateral. No ato interlocutório, emissor e receptor mudam, constantemente, de posições.
A placa assinala que o conhecimento tem de ser em mão dupla, tanto do emissor (professor) como do receptor (aluno), cada um dentro da sua cultura trás novos conhecimentos.






A que conclusão chegou à autora diante do fato observado por ela no desenvolvimento do tema?
A prática docente merece séria revisão, quando se dá conta de que hoje a qualidade da formação do profissional exige muito mais dos alunos que apenas a reprodução das informações que eles receberam na aula.
A placa indica que a pedagogia, deve passar por uma série de revisão, rever conceitos, para que o profissional tenha uma melhor capacitação no desempenho da aprendizagem.
Para exemplificar as questões e repostas utilizamos uma pista de trânsito de mão dupla, sendo que os carros de um lado da pista são os professores, e o outro são os alunos, ambos emitem e receptam conhecimentos.
As placas de sinalização têm por finalidade advertir, assinalar ou indicar as condições dos professores e alunos na construção do conhecimento.
A flor significa o desabrochar, ela é composta por seis pétalas, cinco delas representa as componentes da equipe: Alessandra Borges, Priscila Sant’Anna, Samanta Figueiredo, Regiane Limoeiro, e Verônica Cabús, a sexta pétala é representada pelo papagaio o aluno reprodutor aquele que, ouve, copia e reproduz, o miolo é representado pelo globo e dentro dele tem a palavra chave de todo o processo de aprendizagem: Leitura.
Nós somos como uma flor que desabrocha para o mundo da leitura em busca do conhecimento.










terça-feira, 29 de novembro de 2011

Meu Ideal Seria Escrever...



Meu Ideal Seria Escrever...

Rubem Braga
Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse -- "ai meu Deus, que história mais engraçada!". E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria -- "mas essa história é mesmo muito engraçada!".

Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse -- e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aqueles pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse -- "por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!" . E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.

E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago -- mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: "Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou
que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina".

E quando todos me perguntassem -- "mas de onde é que você tirou essa história?" -- eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: "Ontem ouvi um sujeito contar uma história...".

E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

A crônica acima foi extraída do livro "A traição das elegantes", Editora Sabiá - Rio de Janeiro, 1967, pág. 91.


Meu ideal seria escrever...

Meu ideal seria escrever uma história de um mundo melhor, onde todas as pessoas teriam na vida diária, comida, bebida, moradia, vestimentas, trabalho e tempo para cuidar da alma. Observamos, hoje, que muitas pessoas esqueceram que têm uma alma, um ser interior, que se pode abafar por algum tempo, quando estamos ocupados demais com as coisas materiais. Só que as coisas materiais não nos completam.
Mas, as pessoas que vivem em busca de conquistar bens, fama, prestígio, um lugar de destaque na empresa, na instituição de ensino e, até mesmo, no seio da família, na condição impor respeito, autoridade, hierarquia e esquecem o mais importante; olhar para si mesmo e para quem está ao seu lado.
Por isso, meu ideal seria cultivar, todos os dias, nas pessoas, sentimentos de amor, respeito, amizade, bondade, fidelidade e adoração a vida que Deus nos deu. Somente assim, estaríamos cuidando da nossa alma, do nosso próximo e de toda beleza que a natureza nos oferece.
Precisamos alimentar nossa alma, para que possamos ser felizes.
Alessandra Borges


Meu ideal seria escrever...

Meu ideal seria escrever um conto, que servisse de refúgio e esperança; uma história na qual mexesse com a imaginação e a autoestima das crianças que a lessem, onde a inocência infantil fosse cultivada; as brincadeiras seriam doces travessuras; onde seus gestos seriam amáveis; transmitindo paz e felicidade; vivendo em perfeita harmonia.

É lastimável saber que é apenas um conto. Nós, adultos, sabemos que muitas de nossas crianças têm sua infância roubada, e não fazemos nada para mudar esta situação; ainda permitimos que nossas crianças  continuem sendo hostilizadas, exploradas sem qualquer pudor. Mas, devemos lutar para mudar esta situação, a criança tem que ser respeitada e tratada como a criança que ela é.
Priscila Sant’Anna


Meu ideal seria escrever...

         Meu ideal seria escrever uma história que manifestasse um espanto, uma emoção. Que quando os olhos batessem nessa história não deixassem as pálpebras reagirem ao ler cada palavra, e o leitor tivesse a vontade de retornar ao papel, retomando a emoção, generoso às palavras. Ao entender o assunto, desse à natureza respeito; quando se falasse em ser vivo, entendesse o valor da vida.
Que a história sobre a tartaruga que viaja como as outras solitárias por todo oceano, sem se comunicar com a sua espécie, procurando o macho só para acasalar, pudesse lembrar ao leitor que o ser humano não tão solitário procura o outro para trocar línguas e envolver o corpo do outro ao seu. Voltando à tartaruga já cavando o buraco pondo aos poucos seus ovos, cobrindo com o arremesso da areia, deixando tão independente a eclosão dos filhotes, não podendo ser criticadas, pois os leitores vêem tantas crianças a toa pelas ruas e as tartarugas fazem o correto, vão embora, mas com a certeza de deixá-las seguras, pois com a sua carúncula tomam seu rumo.
E que não me chamassem de louca, nem abandonassem a leitura, que essa fosse mais uma história de sucesso naquele momento e me desse à liberdade de lembrar-se das baleias jubarte, que visitam a nossa costa, num momento tão estratégico mostram a sua capacidade de convivência, numa beleza única. E o leitor pode achar estranho, já que mulheres são comparadas a elas quando extrapolam seu peso, num tom negativo, as baleias tão impressionantes vêm à procura de águas mais quentinhas, nesse nosso país, aproveitando o que para elas é positivo, num país tão preconceituoso.
E quando me perguntasse: quem eu queria homenagear, ou o que queria dizer, falaria que olhassem ao redor, e ela a natureza seria o algo nesse momento gostaria de ver esses olhos, me aprofundar neles e viajar por oceanos, Mata- Atlântica, animais e homens, gostariam de sentir com o leitor o que movimenta seu corpo, seu coração.
Regiane Limoeiro

Meu Ideal Seria escrever...

Meu ideal seria escrever sobre uma sociedade sem violência onde todos pudessem viver em tranqüilidade; principalmente, as nossas crianças, que elas pudessem brincar, correr, pular, dançar na rua sem terem medo.
Mas a sociedade passa por momentos críticos, pois a violência cresce desordenadamente fazendo com que não possamos ter a liberdade que desejamos, pois temos que viver dentro de uma prisão que é nossa casa. Apesar do que vivemos, não podemos desistir, meu desejo era escrever uma bela história na qual iríamos mostrar a felicidade de podermos ter liberdade e sentir a emoção de cada olhar em experimentar o prazer da liberdade.
No final, então, a alegria iria contagiar, todos que na historia estivessem.
Samanta Figueiredo



Meu ideal seria escrever...

 Acordar todos os dias com o som dos pássaros, abrir a janela e ver as árvores frondosas e bonitas. Perceber que a partir de hoje, há menos carros nas ruas e que a maioria das pessoas fossem ao seu destino a pé. E que os meios de transporte público fossem dignos para atender à população. Que as casas permanecessem como casas e não fossem transformadas em condomínios de não sei quantos apartamentos, pois desse jeito a visão do mar fica comprometida.
Que as escolas públicas e privadas sejam realmente lugares de aprendizado sadio, saudável, comprometidos apenas com uma boa educação. Que haja uma corrente dos pais, professores, coordenadores e todos aqueles que desejam semear o aprendizado. As escolas devem ter orgulhos dos seus estudantes e vice versa.
Que não falte comida na mesa de ninguém, que antes de tudo, todos tenham um lar.
Verônica Cabús







quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Pontuação



Existem alguns sinais. São eles:
  • Ponto (.) — Usa-se no final do período, indicando que o sentido está completo. Também usado nas abreviaturas (Dr., Exa., Sr.).
            Exemplo: Ela caiu na passarela.
  • Vírgula (,) — Marca uma pequena pausa no texto escrito, nem sempre correspondente às pausas (mais arbitrárias) do texto falado. É usada como marca de separação para: o aposto; o vocativo; o atributo; os elementos de um sintagma não ligados pelas conjunções e, ou, nem; as orações coordenadas assindéticas (não ligadas por conjunções); as orações relativas; as orações intercaladas; as orações subordinadas e as adversativas introduzidas por mas, contudo, todavia, entretanto e porém. Deve-se evitar o uso desnecessário da vírgula, pois ela dificulta a leitura do texto. Por outro lado, ela não deve ser esquecida quando obrigatória.
            Exemplo: Quem ama, educa.
  • Ponto e vírgula (;) — Sinal intermediário entre o ponto e a vírgula, que indica que o sentido da frase será complementado. Representa uma pausa mais longa que a vírgula e mais breve que o ponto. É usado em frases constituídas por várias orações, algumas das quais já contêm uma ou mais vírgulas; também para separar frases subordinadas dependentes de uma subordinante; como substituição da vírgula na separação da oração coordenada adversativa da oração principal.
Exemplo: O rio está poluído; os peixes estão mortos.
  • Dois pontos (:) — Marcam uma pausa para anunciar uma citação, uma fala, uma enumeração, um esclarecimento ou uma síntese.
Exemplo: Bem diz o ditado: Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Exemplo: De que são feitos os sonhos?
  • Ponto de exclamação (!) — Usa-se no final de qualquer frase que exprime sentimentos, emoções, dor, ironia, surpresa e estados de espírito.
Exemplo: Que lindo!
  • Reticências (…) — Podem marcar uma interrupção de pensamento, indicando que o sentido da oração ficou incompleto, ou uma introdução de suspense, depois da qual o sentido será completado. No primeiro caso, a seqüência virá em maiúscula -- uma vez que a oração foi fechada com um sentido vago proposital e outra será iniciada à parte. No segundo caso, há continuidade do pensamento anterior, como numa longa pausa dentro da mesma oração, o que acarreta o uso normal de minúscula para continuar a oração.
           Exemplo: Ah, como era verde o meu jardim... Não se fazem mais daqueles.
   
  • Aspas (“ ”) — Usam-se para delimitar citações; para referir títulos de obras; para realçar uma palavra ou expressão.
Exemplo: Do Ministro Mantega: “O Brasil já saiu da crise e voltou a crescer, v-i-s-i-v-e-l-m-e-n-t-e”.
  • Parênteses ( ( ) ) — Marcam uma observação ou informação acessória intercalada no texto.
Exemplo: São Paulo (maior cidade do Brasil) é uma metrópole de contrastes.
  • Travessão (—) — Marca: o início e o fim das falas em um diálogo, para distinguir cada um dos interlocutores; as orações intercaladas; as sínteses no final de um texto. Também usado para substituir os parênteses.
Exemplo:  O que é isso, mãe?
                – É o seu presente de aniversário, minha filha.
  • Meiarisca (–)A meia-risca (também chamada de traço de ligação, ou traço médio) serve para unir os valores extremos de uma série, como números (1–10), letras (A–Z) ou outras, indicando ausência de intervalos na enumeração e serve igualmente para unir palavras que tenham um nexo lógico (ex.: a viagem Lisboa–Porto). Esta opção é particularmente útil quando uma das palavras é composta e já tem hífens.
 Exemplo: Linda-a-Velha–Lisboa.
  • Parágrafo — Constitui cada uma das secções de frases de um escritor; começa por letra maiúscula, um pouco além do ponto em que começam as outras linhas.
  • Exemplo um parágrafo do livro Vidas Secas: Vivia longe dos homens, só se dava bem com animais. Os seus pés duros quebravam espinhos e não sentiam a quentura da terra. Montado confundia-se com o cavalo, grudava-se a ele. E falava uma linguagem cantada, monossilábica e gutural, que o companheiro entendia. A pé, não se agüentava bem. Pendia para um lado, para o outro lado, cambaio, torto e feio. Às vezes, utilizava nas relações com as pessoas a mesma língua com que se dirigia aos brutos – exclamações, onomatopéias. Na verdade falava pouco. Admira as palavras compridas e difíceis da gente da cidade, tentava reproduzir algumas em vão, mas sabia que elas eram inúteis e talvez perigosas. (Graciliano Ramos)
  • Colchetes ([]) — utilizados na linguagem científica.
Exemplo: Alencar,José de.O guarani, 2 ed.Rio de Janeiro,B.L, Garmir Editor[1864]
  • Asterisco (*) — empregado para chamar a atenção do leitor para alguma nota (observação).
Exemplo: Esta menina é *magricela. (magra)
  • Barra (/) — aplicada nas abreviações das datas e em algumas abreviaturas.
Exemplo: 13/2011.
  • Hífen (−) — usado para ligar elementos de palavras compostas e para unir pronomes átonos a verbos (menor do que a Meia−Risca)
           Exemplo: guarda-roupa.

Que sentido ele atribui ao entendimento do texto.
·         O ponto final é um sinal de pontuação usado para indicar o final de um período, marcando uma pausa absoluta.
Exemplo: “Eu te amo.”
Também é usado em abreviaturas.
  • Exemplos: Pág. = Página.
Representa também a pausa máxima da voz. É usado no final das frases declarativas ou imperativas.
A vírgula é um sinal de pontuação. Tem como função indicar uma pausa e separar membros constituintes de uma frase.

 Vocativo

  • Para isolar aposto e vocativo:
Ex: Maria, Pedro, meu namorado, ligou?

Entre os termos da oração.

    • Separar termos coordenados da mesma função e assindéticos, ainda que sejam repetidos.
Observação: havendo e entre os dois últimos termos, suprime-se a vírgula.
·         separar vocativos e o nome do lugar nas datas.
·         indicar inversões:
do adjunto adverbial (se o adjunto for de pequena extensão, torna-se dispensável o uso da vírgula);
·         do complemento pleonástico antecipado.
·         indicar intercalações de:
 expressões explicativas, continuativas e conclusivas.
·         do adjunto adverbial ou aposto (menos o especificativo).

        ·         da conjunção.
indicar, às vezes, elipse do verbo (Ele virá hoje; eu, amanhã)

·         para separar as orações coordenadas assindéticas (sem conectivos);
·         para separar as orações coordenadas sindéticas, quando os sujeitos das duas orações forem diferentes;
·         Observação: ver os casos específicos do "e";
·         para separar as coordenadas adversativas. É bom saber que não se pode usar vírgula depois do mas e que, quando porém, contudo, todavia, no entanto e entretanto iniciarem a frase, poderão ou não ser seguidos de vírgula. Essas últimas conjunções sempre terão uma vírgula antes e outra depois quando estiverem intercaladas no período;
·         para separar as coordenadas sindéticas alternativas em que haja as conjunções ou....ou, ora.....ora, quer....quer, seja......seja;
·         para separar as coordenadas sindéticas conclusivas (logo, pois, portanto). O pois com valor conclusivo (= portanto) deve geralmente vir entre vírgulas.
·         para separar as coordenadas sindéticas explicativas (Não fale assim porque estamos ouvindo você);
·         para separar as adverbiais reduzidas e as adverbiais antepostas ou intercaladas na principal;
·         para separar as orações consecutivas;
·         isolar as subordinadas adjetivas explicativas. As restritivas, geralmente não se separam por vírgula. Podem terminar por vírgula em casos de ter certa extensão ou quando os verbos se sucedem. Entretanto nunca devem começar por vírgula. (O rapaz, que tinha o passo firme, resolveu o problema / O aluno que estuda, aprende).

Vírgula antes e depois

  • não se emprega nas enumerações do tipo das seguintes:
Ex.: Comprei um livro e um caderno / Fui ao supermercado e à farmácia.

·         usa-se quando vier em polissíndeto.
Ex.: E fala, resmunga, chora, e pede socorro.

·         a vírgula separa elementos com a mesma função sintática, exceto se estiverem ligados pela conjunção e:
Ex.: O João, o Antônio, a Maria e o Joaquim foram passear.

·         pode-se usar a vírgula se os sujeitos forem diferentes.
Ex.: Eles explicam seus pontos de vista, e a imprensa deturpa-os.

·         se o e assumir outros valores que não o aditivo, cabe o emprego de vírgula
Ex.: Responderam à mãe, e não foram repreendidos (adversidade)
  • Quando o "pois" é explicativo e equivale a "porque", a vírgula fica antes.
Ex.: João não foi a escola, pois estava doente.
  • Quando o "pois" é conclusivo e equivale a "portanto", a vírgula fica antes e depois.
Ex.: A seleção brasileira venceu as eliminatórias sul-americanas. O Brasil é, pois, um dos favoritos a ganhar a copa.

O ponto-e-vírgula– representado pelo símbolo; – é um caractere utilizado pela gramática para separar orações.
Emprego
O ponto e vírgula marcam uma pausa mais longa que a da vírgula, no entanto menor que a do ponto. É empregado para:
Ex.: Não esperava outra coisa; afinal, eu já havia sido avisado.
  • Frisar o sentido adversativo antes da conjunção;
  • Separar orações coordenadas que se contrabalançam em força expressiva (formando antítese, por exemplo):
Ex: Muitos se esforçam; poucos conseguem.
Ex: Uns trabalham; outros descansam.
  • Separar orações com certa extensão, que dificultem a compreensão e respiração:
           Ex.: Os jogadores de futebol olímpico reclamaram com razão das constantes críticas do técnico; porém o teimoso técnico ficou completamente indiferente aos apelos dos atletas.
  • Separar diversos itens:
a) a alta de desemprego no país;
b) a persistente inflação;
      c) a recessão econômica.
Ex: A Matemática se divide em:
      • geometria;
      • álgebra;
      • trigonometria;
      • financeira.
·         Os dois pontos ou dois-pontos (:) são um sinal de pontuação. Indicam um prenúncio, comunicam que se aproxima um enunciado. Correspondem a uma pausa breve da linguagem oral e a uma entoação descendente (ao contrário da entoação ascendente da pergunta). Anunciam: ou uma citação, ou uma enumeração, ou um esclarecimento, ou uma síntese do que se acabou de dizer.

·         Em matemática os dois pontos são utilizados como símbolo da divisão.
·         O sinal dois pontos se usa de duas maneiras:
·         Primeiro usamos quando mudamos o foco do assunto como ilustrado no exemplo abaixo:
·         Após parar de correr, ele concordou: – Tudo bem, desta vez você venceu.
·         Também é usado para mostrar itens de uma justaposição. Veja nos exemplos:
·         Quando um navio está prestes a afundar, entram no bote salva-vidas primeiro: crianças, idosos, adultos e por último, o capitão.
·         Conclusão: após corrermos tanto, eles venceram.

O ponto de interrogação é um sinal de pontuação representado pelo sinal gráfico ”?". Ele tem a função de induzir o leitor a entoar a frase em que ele é colocado como uma pergunta ou uma dúvida.
Ele é usado por todas as formas de escritas de origem romana. Sem pontos de interrogação, uma frase não pode ser entendida como pergunta, transformado-se em afirmação e prejudicando a comunicação.
Denotada um sinal de dúvida, de procura por uma resposta.

O ponto de exclamação pode ser:
Um sinal de pontuação que tem natureza eminentemente literária, e deve ser usado em textos jornalísticos parcimoniosamente. Enfatiza as seguintes emoções:
Na sinalética de trânsito, o ponto de exclamação significa perigo.
  • surpresa
  • espanto
  • arrebatamento
  • entusiasmo
  • cólera
  • dor
Adicionado ao ponto de interrogação, reforça simultaneamente dúvida, surpresa, e até descontentamento ("quê!?") Também é usado após:
Ø  onde nasceu:
A hipótese mais provável é que esse sinal tenha surgido da junção de letras da palavra io ("exclamação de alegria", em latim). Escrevendo com o i em cima do o, formando aquilo que viria depois a ser o ponto de exclamação.
As reticências são na escrita, a sequência de três pontos (sinal gráfico: ) no fim, no início ou no meio de uma frase. A utilização deste gênero de pontuação indica um pensamento ou ideia que ficou por terminar e que transmite, por parte de quem exprime esse conteúdo, reticência, omissão de algo que podia ser escrito, mas que não é.

Exemplos:
No início de uma frase
…O garoto escova os dentes e vai para o colégio. Lá ele joga futebol.
No meio de uma frase
Fulano acorda às sete da manhã para ir à escola. (…) Lá ele joga futebol.
No fim de uma frase
Fulano acorda às sete da manhã para ir a escola. O garoto escova os dentes e vai para o colégio…

As aspas ou vírgulas dobradas são sinais de pontuação usados para realçar certa parte de um texto.
As aspas são usadas para:
  • citações
  • destacar palavras pouco usadas (palavras estrangeiras, palavras com valor afectivo, palavras com sentido irónico etc.)
As aspas usam-se aos pares: geralmente como dois sinais gráficos no início da parte de texto destacado, e dois sinais gráficos no fim da parte do texto destacado. Quando é necessário destacar uma parte dentro de uma parte já destacada usa-se um sinal gráfico no início, e um sinal gráfico no fim.
O aspecto gráfico das aspas pode variar conforme a área geográfica, e está relacionado com hábitos ortográficos e influências culturais. Assim, a mesma língua pode ter representações diferentes conforme cada país (português no Brasil / português em Portugal; inglês no Reino Unido / inglês nos Estado Unidos; alemão na Alemanha / alemão na Suíça; etc.).

Um parêntese ou parêntesis é uma palavra, expressão ou frase que se interpõe num texto para adicionar informação, normalmente explicativa, mas não essencial. A característica fundamental dos parênteses é não afetar a estrutura sintática do período em que é inserido.
Por extensão de sentido, são chamados parênteses os sinais tipográficos — "(" [abre] e ")" [fecha] — que delimitam esses elementos aditivos no discurso.
Usam-se ( ) para isolar palavras, locuções ou frases intercaladas no período, com caráter explicativo, as quais são proferidas em tom mais baixo:
- "Finjamos pois (o que até fingido e imaginado faz horror), finjamos que vem a Bahia e o resto do Brasil a mãos dos holandeses..." (Vieira) Também entre parênteses devem ser postos os nomes de autores, obras, capítulos, etc., relativos a citações feitas, como foi feito ao final do exemplo acima.
Os parênteses são usados no caso de parte independente de uma sentença ou parágrafo, não diretamente relacionada com o restante da oração:
Ex: Os profissionais liberais (advogados, médicos, dentistas, engenheiros), quando exercem a profissão por conta própria, são considerados segurados autônomos.
São usados para incluir quantias ou números já expostos por extenso:
Ex: Quinhentos reais (R$ 500.00).
São usados também em caso de siglas de estado:
Bahia (BA)
Obs: Esses parênteses podem ser substituídos pela barra diagonal:
Ex: Bahia/BA
O travessão (ou risca) é um sinal de pontuação que serve para indicar mudança de interlocutor e para isolar palavras, frases ou expressões parentéticas, semelhante ao parêntese.
Usos do travessão
  • Num texto literário, um travessão indica que não é o narrador quem está a falar, mas uma das personagens.
Vários travessões indicam a mudança de interlocutor entre as várias personagens.
— Bom dia, nhá Benta.
— Bom dia, meu filho.
— Vai precisar de mim, sinhá?
— Preciso sempre, toda hora. (Monteiro Lobato)
  • No meio de uma frase de uma personagem os travessões indicam uma curta intervenção do narrador para, por exemplo, esclarecer qual é a personagem que fala.
— Matei um homem — diz Mylia. — Deixam-me entrar? (Gonçalo M. Tavares, Jerusalém, Caminho 2005, p. 251)
  • Em qualquer texto, o travessão pode isolar e reforçar a parte final de um enunciado, como se fosse dois pontos.
"Um mundo todo vivo tem grande força — a força de um inferno." (Clarice Lispector)
"Quero espalhar perfumes — perfumar sua alma" (Cecília Meireles)
  • Ou pode isolar palavras ou frases, como se fosse parêntesis (daí o nome de "expressão parentética"). Nesse caso usa-se travessão duplo.
"A sua vista não ia além
Dos quatro muros que a enclausuravam
E ninguém via — ninguém, ninguém —
Os meigos olhos que suspiravam." (Manuel Bandeira)

A meia-risca (também chamada de traço de ligação, ou traço médio) é um sinal de pontuação que serve para unir os valores extremos de uma série, como números (1–10), letras (A–Z) ou outras, indicando ausência de intervalos na enumeração.
Serve igualmente para unir palavras que tenham um nexo lógico (ex.: a viagem LisboaPorto). Esta opção é particularmente útil quando uma das palavras é composta e já tem hífens (ex.: Linda-a-Velha–Lisboa).
Em alguns textos, geralmente curtos ou compostos em fonte bastonada (não-serifada), é usado no lugar do travessão.
Não confundir
A meia-risca não é o mesmo que o hífen nem que o travessão.
  • O hífen, menor, serve para unir palavras compostas (ex.: couve-flor) e fazer a translineação (divisão de uma palavra no final de linha).
  • O travessão, maior, serve para indicar mudança de interlocutor e para isolar palavras ou expressões.
Note as diferenças:
  • — Travessão
  • – Meia-risca
  • - Hífen
Parágrafo (do grego: paragraphos, "escrever ao lado" ou "escrito ao lado") é uma unidade auto-suficiente de um discurso, na escrita, que lida com um ponto de vista ou ideia particular. O início de um parágrafo é indicado iniciando-se numa nova linha; por vezes, esta primeira linha é indentada; por vezes ela é indentada sem que se inicie uma nova linha. Um parágrafo consiste tipicamente de uma ideia, pensamento ou ponto principal que o unifica, acompanhado por detalhes que o complementam. Um parágrafo de não-ficção costuma se iniciar com algo mais geral e avança rumo aos específicos, de maneira a propor um argumento ou ponto de vista. Cada parágrafo constroi sobre o que veio antes, e prepara para o que vem adiante, e pode consistir de uma ou mais orações. Quando o diálogo é citado em obras de ficção, um novo parágrafo é usado cada vez que há uma mudança da pessoa que está sendo citada.

Colchete, ou parêntese reto, é um símbolo utilizado na língua portuguesa, na matemática e também na informática. Em alguns casos, os parênteses têm maior precedência do que os colchetes, noutros casos a precedência é igual.Também serve para as linguagem cientifica.Também quando se deseja inserir, colocar uma reflexão.

Ex: Alencar,José de.O guarani, 2 ed.Rio de Janeiro,B.L, Garmir Editor[1864]

Os seus símbolos são os seguintes: [ para abrir e ] para fechar.

Asterisco (do latim asteriscum, do grego ἀστερίσκος, "estrelinha") é o nome do sinal de pontuação *, geralmente para marcar uma referência de rodapé num texto. É também usado como caractere-curinga na informática.

A barra comum é um caráter representado pelo sinal /, utilizado na informática para separar as subpáginas de seus domínios maiores, assim como criar um efeito de alternância de palavras na gramática.
Usa-se também na matemática para simbolizar a operação divisão.

 Ex: 6/2=3.

O hífen é um sinal de pontuação usado para ligar os elementos de palavras compostas.

Ex: (couveflor; expresidente)

 Para unir pronomes átonos a verbos

 (ofereceramme; vêloei).

Serve igualmente para fazer a translineação de palavras, isto é, no fim de uma linha, separar uma palavra em duas partes (ca/sa; compa/nheiro).

O hífen costuma ser também usado para unir os valores extremos de uma série, como números (1–10), letras (A–Z) ou outras, indicando ausência de intervalos na enumeração. Entretanto, o uso correcto em tal pretexto seria a meia-risca (Ferrovia Cabo–Cairo).



 Autoavaliação da atividade: A Pontuação

Alessandra

Esta atividade está sendo muito importante, porque ela não termina aqui. Continuaremos utilizando e praticando a pontuação em textos, frases, diálogos, leitura, entonação das palavras, anúncios, propagandas e etc., por isso, devemos estar mais atentas, para não cometer os mesmos erros. São muitos os sinais de pontuação que num texto faz muita diferença, pois, mal colocado muda o sentido da palavra ou frase. Mas com a dedicação da nossa professora Jacqueline Andrade, que se empenha para que sejamos cada dia melhores e evoluir, tanto como estudantes mais também como boas profissionais, conseguiremos aprender, compreender e alcançar o nosso objetivo.

Priscila

Ao fazer esta atividade de pontuação percebi o quanto é importante saber utilizá-la, principalmente na construção de textos, porque se tiver um ponto fora do lugar pode dar um sentido diferente ao texto havendo um ruído na comunicação.